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Forró entre tradição e futuro: artistas alertam para risco de apagamento cultural no São João 371j5q

Guardado no coração do Nordeste, o forró encara desafios para se manter relevante e presente o ano inteiro, enquanto artistas clamam por visibilidade e respeito à essência do gênero.

Foto: divulgação

Faltando poucas semanas para os festejos juninos de 2025, o forró – símbolo maior da cultura nordestina – volta ao centro de um debate crucial: como manter viva sua essência em meio à crescente perda de espaço nas grandes festas populares? Artistas como Kelvin Diniz, Chambinho do Acordeon e Marquinhos Café soam o alarme sobre o enfraquecimento do forró tradicional, que hoje luta para não ser engolido por tendências comerciais e pela descaracterização das celebrações culturais.

Nascido da fusão de heranças africanas, indígenas e portuguesas, o forró ultraou gerações e se tornou patrimônio imaterial do Brasil. No entanto, a modernidade impõe novos desafios. Marquinhos Café, caruaruense radicado em Salvador, aponta que o São João tem sido transformado em um festival genérico de música, onde o forró, protagonista histórico da festa, é relegado a segundo plano. Para ele, a lógica comercial vem apagando o sentido original da celebração.

Chambinho do Acordeon, conhecido por interpretar Luiz Gonzaga no cinema, reforça a crítica. Mesmo com agenda cheia no período junino, lamenta a baixa presença do forró em eventos que deveriam priorizar o gênero. Segundo ele, ver um sanfoneiro sem espaço no São João é sinal de descaso com as raízes culturais.

Kelvin Diniz, natural da Bahia e com carreira em Pernambuco, vai além: denuncia a estagnação criativa e a falta de apoio mútuo entre artistas do gênero. Para ele, a marginalização do forró fora do ciclo junino é agravada por uma linguagem musical que não dialoga com as novas gerações, além da ausência de investimentos e qualificação no setor.

O debate sobre a modernização do forró também divide opiniões. Marquinhos Café defende que é possível modernizar sem perder a alma do gênero, mas critica a apropriação do termo “forró” por estilos que, segundo ele, descaracterizam a essência. Já Chambinho alerta que inovação é bem-vinda, desde que respeite as matrizes do forró. Kelvin Diniz, com olhar mais aberto às mudanças, defende que novas sonoridades podem coexistir com os elementos clássicos como sanfona, zabumba e triângulo – desde que a identidade do gênero seja preservada.

Apesar dos desafios, os artistas veem espaço para o forró além do São João. Kelvin acredita que o ritmo tem potencial para animar festas em qualquer época do ano e reforça a importância de profissionalização dos artistas. Chambinho destaca a exclusão do forró em eventos como carnaval e réveillon, além das disparidades salariais que afetam diretamente a qualidade das apresentações. Para Marquinhos Café, o principal obstáculo ainda é o estigma de que o forró pertence apenas ao mês de junho.

Diante desse cenário, o futuro do forró depende de um pacto entre preservação e inovação. A resistência do gênero a por valorização constante, visibilidade em eventos culturais e conexão com o público jovem, sem abrir mão de sua essência. O forró, com sua sanfona e poesia nordestina, é muito mais que uma trilha sonora de festa: é identidade viva que merece espaço em todas as estações do ano.

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