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Exposição fotográfica transforma celulares em arte na Escola XV de Março, em Chã Grande

Alunos do oitavo ano exploraram a fotografia como linguagem de expressão em projeto cultural financiado pela Lei Aldir Blanc.

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Fotos: Ewerson Manuel

O pátio da Escola Municipal XV de Março, em Chã Grande, se transformou em uma verdadeira galeria de arte nesta sexta-feira (30). Alunos do oitavo ano apresentaram os resultados da oficina “Escola Galeria, a selfie como ferramenta de expressão”, uma iniciativa financiada pela Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) e apoiada pelo Departamento de Cultura do município.

Durante a oficina, os estudantes mergulharam na história da fotografia e nas técnicas de composição de imagens, utilizando como ferramenta principal os próprios celulares. As fotos, todas autorais, abordaram diferentes olhares sobre o cotidiano, afetos e vivências dos alunos. A experiência, segundo eles, foi mais que um aprendizado técnico — foi uma forma de contar suas próprias histórias.

“Aprendi que fotografia é mais do que imagem, é guardar momentos e ver o mundo de várias maneiras”, afirmou Lavínia Victória, uma das participantes do projeto.

Além das imagens emolduradas, miniaturas exibidas em monóculos despertaram curiosidade e emoção entre os visitantes. “Achei muito bonito. Traz uma sensação de proximidade com o que vivemos”, comentou o aluno Rafael Siqueira.

Fotos: Ewerson Manuel

A curadoria do projeto foi realizada por Daniele Dourado, psicóloga e produtora cultural, que ressaltou o papel da fotografia como instrumento de pertencimento e expressão. “O projeto teve a proposta de conectar os alunos com sua identidade e afetos por meio da arte que está ao alcance deles: a câmera do celular”, destacou.

A culminância da ação incluiu também a entrega de certificados aos participantes e o lançamento de um livreto reunindo imagens e relatos produzidos por estudantes dos anos de 2023 e 2024. O material será distribuído em espaços públicos da cidade.

Para o gestor da escola, José Adênio, o projeto demonstra que a educação vai além da sala de aula. “Essa iniciativa mostra que a escola está viva, aberta ao mundo, e que o aprendizado pode acontecer de muitas formas”, declarou.

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