
A deputada Socorro Pimentel (União), líder do governo Raquel Lyra na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), assumiu posição de destaque durante os debates desta quarta-feira (28), ao rebater de forma contundente as acusações feitas por parlamentares da oposição sobre o uso de um empréstimo de R$ 1,7 bilhão junto à Caixa Econômica Federal.
A representação ao Tribunal de Contas da União (TCU), protocolada pelos deputados Coronel Alberto Feitosa (PL), Antonio Coelho (União) e Waldemar Borges (PSB), aponta suposto desvio de finalidade de R$ 611 mil do valor contratado, aplicados, segundo eles, na aquisição de softwares pela Secretaria da Casa Civil, em vez de programas sociais.
Pimentel classificou a iniciativa como “manobra eleitoreira” e acusou os autores da denúncia de tentar transformar o plenário da Alepe em palco político. “Não há desvio, não há irregularidade, não há má gestão. O que existe é uma tentativa clara, orquestrada e eleitoreira de transformar esta Casa em um palanque, de distorcer dados técnicos, de plantar narrativas falsas e de atacar um governo que trabalha com seriedade”, declarou.
A deputada destacou ainda que, dos R$ 9,2 bilhões autorizados para contratação de crédito, apenas R$ 2,3 bilhões foram efetivamente desembolsados. Desse montante, segundo ela, R$ 2 bilhões já estão aplicados em obras de infraestrutura prioritárias, como a duplicação da PE-15, a requalificação da PE-60 e o programa habitacional Morar Bem – Entrada Garantida.
Com forte tom de defesa à gestão estadual, Socorro Pimentel reforçou que o governo tem atuado com responsabilidade e transparência na execução dos recursos públicos. “Estamos focados em recuperar um Estado que ou anos abandonado. Os recursos estão sendo investidos onde a população mais precisa, e não em gabinetes, como tentam insinuar”, finalizou.