
Servidores da Educação em Pernambuco cruzaram os braços nesta segunda-feira (9) em paralisação estadual. O movimento tem como principal objetivo pressionar a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) a votar o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 2968/2025, que propõe um reajuste de 6,27% no piso salarial dos professores da rede estadual.
A mobilização ocorre após duas sessões frustradas na semana ada, em que o projeto não pôde ser votado por falta de quórum. O esvaziamento foi atribuído à ausência de parlamentares da base governista, o que acirrou os ânimos entre o Executivo e os profissionais da educação.
“A educação pública está sendo refém da disputa entre o Governo e a Assembleia Legislativa. A ausência dos deputados governistas nas votações impede o avanço do reajuste, o que consideramos uma grave irresponsabilidade”, declarou Ivete Caetano, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe). Ela destacou que as escolas estaduais atendem a maioria da juventude pernambucana, e que são os professores os responsáveis por transmitir conhecimento e valores sociais.
Antes da abertura da sessão legislativa, os educadores realizam uma concentração em frente à sede da Alepe, no Recife, com encontro marcado às 9h com o presidente da Casa, deputado Álvaro Porto (PSDB/Podemos), para discutir o ime.
A categoria aguarda que o PLC finalmente entre em pauta ainda hoje, mantendo a expectativa de que a paralisação traga resultado efetivo na valorização dos profissionais da educação.