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Multidão homenageia Frei Damião em Gravatá, 28 anos após sua morte

Procissão e missa campal marcam celebração no local da primeira missa do frade capuchinho no Brasil

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A devoção a Frei Damião de Bozzano permanece viva em Gravatá, no Agreste pernambucano. No último sábado (3), centenas de fiéis participaram de uma procissão que saiu da Igreja Matriz de Sant’Ana e percorreu ruas da cidade até a Capela de São Miguel, no Riacho do Mel, às margens da PE-87. A caminhada religiosa celebrou os 28 anos de falecimento do missionário capuchinho, que celebrou sua primeira missa no Brasil justamente nesse local.

A celebração eucarística foi conduzida por Frei Josias, da Ordem dos Capuchinhos de Caruaru, com a participação do padre Antônio Márcio, pároco da Matriz de Sant’Ana. Frei Josias destacou o valor simbólico de Gravatá na trajetória do religioso. Para ele, estar nesse lugar é uma honra por representar a memória viva do frade que marcou a fé de milhares de romeiros.

O evento também contou com agradecimentos à prefeitura municipal. Padre Antônio Márcio reconheceu o apoio da gestão do prefeito Joselito Gomes, afirmando que a colaboração do poder público e da iniciativa privada tem sido fundamental para a realização da festa, cuja dimensão vai além das possibilidades da paróquia sozinha.

Entre os participantes, histórias de fé e devoção emocionaram o público. O cantor Carlos Silva, natural de Gravatá, surpreendeu ao se vestir como Frei Damião durante a missa. Ele relatou que superou um diagnóstico suspeito de câncer no intestino após orações ao frade capuchinho, atribuindo a recuperação a um milagre. “Desde pequeno sou devoto. Tudo que peço, ele me concede”, contou, emocionado.

Outros fiéis também compartilharam experiências pessoais. O comerciante Ronald Torres, vindo do Recife, destacou a comunhão e espiritualidade do evento. Já a costureira Avani Maria relembrou sua devoção desde a infância e revelou que comprou uma chácara próxima à capela para estar mais próxima das celebrações em memória de Frei Damião.

Presente na missa, o prefeito Joselito Gomes ressaltou a relevância do evento religioso, que encerra o mês mariano em Gravatá. Ele reforçou o papel da cidade na trajetória do frade italiano, enfatizando o desejo de consolidar Gravatá como ponto de referência de fé e peregrinação no estado.

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