
Após decisão da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA), diversas agências reguladoras ao redor do mundo aram a proibir o transporte de power banks (carregadores portáteis) em malas despachadas em aviões. A medida foi motivada pelo risco de incêndio associado às baterias de lítio, que podem provocar situações de emergência a bordo.
O principal perigo está relacionado ao superaquecimento das baterias, que pode levar a curtos-circuitos e até a combustão espontânea. Em casos mais graves, as falhas podem resultar em explosões, especialmente quando os dispositivos sofrem danos físicos ou apresentam defeitos de fabricação.
O transporte desses aparelhos em malas despachadas é considerado especialmente arriscado, uma vez que, caso ocorra um incêndio no compartimento de carga, o o da tripulação é extremamente limitado, dificultando a contenção das chamas durante o voo.
Conforme as novas diretrizes, o transporte de power banks permanece permitido apenas na bagagem de mão, desde que respeitados critérios específicos definidos por cada companhia aérea. A presença do dispositivo na cabine permite que a tripulação identifique rapidamente qualquer indício de incêndio e atue de forma imediata para conter a situação.
A medida reforça a importância do cumprimento das normas de segurança e da conscientização dos ageiros sobre os riscos associados ao transporte inadequado de dispositivos eletrônicos com baterias de lítio.